quinta-feira, 12 de março de 2009

Heroina e Cocaina








*Heroina
A heroína ou diacetilmorfina é uma droga opióide natural ou sintética, produzida e derivada do ópio, extraído da cápsula (fruto) de algumas espécies de papoula. O consumo de heroína pode causar dependência física, envelhecimento acelerado e danos cerebrais irreversíveis, além de outros problemas de saúde.

-Efeitos:
A heroína tem efeitos similares aos outros opióides. Logo após o uso, pessoa fica num estado sonolento, fora da realidade. Os batimentos cardíacos e respiração aceleram, causando uma sensação de calor. As primeiras sensações são de euforia e conforto. Logo depois, o usuário entra em profunda depressão. Causa surdez, cegueira e inflamações nas válvulas cardíacas. O individuo vai ficando cada vez mais desanimado, sem interesse para nada. Começa a gastar todo o seu tempo e energia para obter mais doses da droga.
O dependente de heroína também pode ter problemas sociais e familiares. Ele torna-se apático, desanimado, perdendo o interesse por sua vida profissional e familiar.

-Efeitos Imediatos:
•Euforia e disforia: São necessárias maiores doses do que antes para causar analgesia. Consiste num sentimento de flutuar agradável e de bem-estar. A euforia pode degenerar ou ser substituída por disforia, um estado de ansiedade desagradável e mal-estar. A euforia produzida pela droga transforma-se em depressão e ansiedade após passarem os efeitos.
•Analgesia (perda da sensação de dor física e emocional): pode levar à inflicção de ferimentos no heroinómano sem que este se dê conta e se afaste do agente agressor.
•Sonolência, embotamento mental sem amnésia
•Disfunção sexual
•Sensação de tranquilidade e de diminuição do sentimento de desconfiança.
•Maior autoconfiança e indiferença aos outros: comportamentos agressivos.
•Miose:contracção da pupila. Ao contrário da grande maioria das outras drogas de abuso, como cocaína e anfetaminas (metanfetamina e ecstasy) que produzem midríase (dilatação da pupila). É uma caracteristica importante na distinção clínica da overdose de heroína daquelas produzidas por outras drogas
•Obstipação ("prisão de ventre") e vómitos. Só são sentidos na primeira semana de consumo continuado, depois o corpo habitua-se e torna-se adicto.
•Depressão do centro neuronal respiratório. É a principal causa de morte por overdose.
•Supressão do reflexo da tosse: devido à depressão do centro neuronal cerebral da tosse.
•Nauseas e vómitos: podem ocorrer se for activado os centros quimiorreceptores do cérebro.
•Espasmos nas vias biliares.
•Hipotensão, prurido.
•Os seus efeitos, quando fumada, são sentidos quase imediatamente (cerca de 3 a 8 segundos).


Efeitos a longo prazo e potencial da dependência:
Desenvolve tolerância em relação aos efeitos de euforia, de depressão respiratória, analgesia, sedação, vómitos e alterações hormonais. Não há desenvolvimento para a miose nem para a obstipação. Estes efeitos, junto com a diminuição da libido, a insónia e a transpiração, são os sintomas dos consumidores crónicos.


*Heroina
O pó de heroína produz euforia ebem estar, mas a sua acção necessita de doses cada vez maiores para se manter ao mesmo nível-fenómeno de tolerância.
É consumida pela injecção intravenosa com agulha. Esta forma de consumo leva a uma rápida subida das concentrações sangüineas, e resulta numa acção inicial muito mais forte de satisfação intensa, seguida de um plateau de acção mais moderada e cada vez mais fraca.
A tolerância leva o consumidor recreativo a consumir doses cada vez maiores. Estas provocam alterações bioquímicas temporárias ou permanentes no cérebro. Julga-se que a produção ou sensibilidade às endorfinas e encefalinas, opióides naturais no ser humano, é reduzida, e o indivíduo passa a necessitar de doses de opióide exógeno cada vez maiores apenas para se sentir normal. Quase todos os efeitos do opióide manifestam tolerância, logo um consumidor de altas doses injecta quantidades de heroína que seriam mortais para um não consumidor devido à paragem respiratória. O consumo de heroína leva à dependência física e psicológica.
Produz dependência física (universal) e psicológica (subjectiva).
A dependência física surge 6-10 horas depois da última dose e caracteriza-se por síndrome do "peru gelado": caracteriza-se por tremores, erecção dos pêlos ("pele de galinha"), priapismo (erecção do pénis continuada e dolorosa com danos no orgão), suores abundantes, lacrimejamento, rinorréia, respiração rápida, temperatura elevada, ansiedade, anorexia (falta de apetite), dores musculares, hostilidade, vómitos e diarréia. Um sinal importante é a miose (constrição da pupila do olho), já que não ocorre com outras drogas (é muito mais frequente a dilatação (midríase)). Há hipertensão arterial com risco de cegueira, enfartes, paralise ou ataques epilépticos. Estes sinais só desaparecem com a administração de um opióide, geralmente de forma instantânea, e são máximos após 2-3 dias, depois do qual desaparecem gradualmente até ao 5º dia. O sofrimento do toxicodependente é considerável. É apenas possível para o consumidor crónico parar de consumir opióides evitando o síndrome de privação se houver consumo cada vez de doses apenas um pouco menores do fármaco, sem nunca aumentar a quantidade.
A dependência psicológica é subjectiva e é devido à memória do prazer sentido em administrações passadas, e caracteriza-se por um desejo forte, por vezes violento, de consumir a droga.

Um comentário:

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