quinta-feira, 12 de março de 2009

Anfetaminas e Cigarro





ANFETAMINAS

As anfetaminas são substâncias estimulantes da atividade do sistema nervoso central, isto é, fazem o cérebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas mais "acesas", "ligadas" com "menos sono", "elétricas", etc. Conhecida como "rebite", principalmente entre os motoristas que precisam dirigir durante várias horas seguidas sem descanso, a fim de cumprir prazos pré-determinados. Também é chamada como bolinha por estudantes que passam noites inteiras estudando, ou por pessoas que costumam fazer regimes de emagrecimento sem o acompanhamento médico.

Outra anfetamina, metilenodióximetanfetamina (MDMA), também conhecida pelo nome de "Êxtase", tem sido uma das drogas com maior aceitação pela juventude inglesa e agora, também, com um consumo crescente nos EUA.

As anfetaminas são substâncias sintéticas, fabricadas em laboratório. Não são, portanto, produtos naturais. Existem várias drogas sintéticas que pertencem ao grupo das anfetaminas e como cada uma delas pode ser comercializada sob a forma de remédio por vários laboratórios e com diferentes nomes de fantasia, temos um grande número destes medicamentos

Em estado puro, as anfetaminas têm a forma de cristais amarelados, com sabor intragavelmente amargo. Geralmente ingeridas por via oral em cápsulas ou comprimidos de cinco miligramas, as anfetaminas também podem ser consumidas por via intravenosa (diluídas em água destilada) ou ainda aspiradas na forma de pó.
A anfetamina surgiu no século 19, tendo sido sintetizada pela primeira vez na Alemanha, em 1887. Cerca de 40 anos depois, a droga começou a ser usada pelos médicos para aliviar fadiga, alargar as passagens nasais e bronquiais e estimular o sistema nervoso central. Em 1932, era lançada na França a primeira versão comercial da droga, com o nome de Benzedrine, na forma de pó para inalação. Cinco anos mais tarde, a Benzedrine surgiu na forma de pílulas, chegando a vender mais de 50 milhões de unidades nos três primeiros anos após sua introdução no mercado.

Durante a Segunda Guerra Mundial, tanto os aliados como as potências do Eixo empregaram sistematicamente as anfetaminas para elevar o moral, reforçar a resistência e eliminar a fadiga de combate de suas forças militares.. Como resultado, no período imediato do pós-guerra, o Japão possuía 500 mil novos viciados.

Nas últimas décadas, a anfetamina tem sido usada em massa em tratamentos para emagrecer, a pessoa se acostumando faz com que aumente o consumo, deixando-a cada vez mais com falta d apetite, deixando muitas vezes o consumidor anorexisco.
As anfetaminas agem de uma maneira ampla afetando vários comportamentos do ser humano.Elas são as drogas geralmente associadas com os casos de doping em corridas de cavalos, jogos de futebol e outras competições desportistas.




*CIGARRO

A mais completa pesquisa brasileira sobre as causas de infarto revela que o cigarro tem efeitos muito mais graves do que se imaginava. Ao contrário do senso comum, que culpa principalmente os excessos na alimentação, o colesterol alto e o sedentarismo pelos casos de infarto agudo do miocárdio, um estudo realizado em 104 hospitais de 19Estados comprova que, no Brasil, o tabagismo é o grande vilão do coração - e a principal causa isolada de morte no país. 'Se alguém tivesse de escolher entre parar de fumar e tomar remédio para baixar o colesterol, recomendaria largar o cigarro', afirma o cardiologista Leopoldo Piegas, diretor do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e coordenador do estudo.
O maior estudo brasileiro sobre infarto no miocárdio revelou que o cigarro é o grande vilão da doença.
O cigarro faz tanto mal porque, no ato de tragar, todas as artérias e veias se contraem, reação chamada de vasoconstrição, que dificulta a circulação do sangue. Soma-se a isso um segundo fator: a ação da nicotina nas paredes internas dos vasos sanguíneos. A nicotina favorece a formação das placas que acabam entupindo as artérias, num processo semelhante à ação do colesterol.
'A pessoa estressada, que fuma para relaxar, está na verdade dificultando a Circulação do sangue no organismo', explica o cardiologista Bozza, da SBC.
As mortes por infarto ocorrem geralmente quando o atendimento médico demora mais que uma hora e meia. Com a tecnologia disponível atualmente, 100% dos infartos poderiam ser abortados se atendidos no prazo.
A pesquisa brasileira também confirmou que o álcool ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, conforme já se observou em outros países. Funciona assim o chamado 'paradoxo francês': quem consome álcool de três a sete vezes por semana tem menos chance de infarto que um abstêmio. 'Logicamente, esse benefício ocorre quando o consumo de álcool é moderado', diz Leopoldo Piegas.

ATAQUE FATAL
Infarto no miocárdio é a principal causa de morte no país - em números absolutos
Infarto: 59.287
Homícidios: 45.343
Acidentes de trânsito: 29.640
Câncer de pulmão: 14.715
Fonte: Ministério da Saúde

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